sábado, 30 de março de 2013

O Sermão das Sete Palavras



Ontem após a procissão do Senhor Morto a comunidade Brumadense se reuniu na igreja Matriz para ouvir do padre Eutrópio Aécio a pregação do Sermão das sete palavras que Cristo proferiu na cruz. todas as palavras estavam voltadas para o pensamento e comportamento da juventude.

Por ainda não ter consegudo o original aqui vai um resumo do que pudemos ouvir na celebração.


As sete palavras de Jesus na cruz são uma coleção de sete breves frases que, segundo a tradição, foram pronunciadas por Jesus durante sua crucificação. Estas frases – ou palavras, em seu sentido lato – são objeto de uma devoção especial e de meditação principalmente durante a Semana Santa, entre os Cristãos, e foram recolhidas dos Evangelhos. Sua ordem e expressão variam ligeiramente entre os diversos Evangelhos, e seu conjunto completo não é encontrado em nenhum deles.

Primeira palavra

“Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem”
(Lucas 23, 34).
Esta primeira frase foi dita em forma de prece para que Deus perdoasse a ignorância daqueles que o crucificavam: os soldados romanos e a multidão que o acusava. Esta prece reflete e confirma uma exortação anterior de Jesus, quando instava a seus seguidores que amassem e perdoassem seus inimigos (Mateus 5, 44). Alguns manuscritos antigos omitem a menção àquela frase

Segunda palavra

“Em verdade eu te digo que hoje estarás comigo no Paraíso
(Lucas 23, 43).
No momento em que Jesus é crucificado, dois ladrões também o são, e suas cruzes se erguem ladeando a de Jesus. O ladrão à sua direita reconhece sua inocência, e pede que seja lembrado quando Jesus entrar em seu Reino, e Jesus lhe responde dessa forma.
A versão original nos manuscritos gregos não traz pontuação, permitindo alguma confusão de sentidos pelo possível deslocamento da prosódia, gerando a alternativa “Em verdade, eu te digo (que) hoje, estarás comigo no Paraíso”. Alguns manuscritos dos séculos posteriores contêm pontuação, mas com variação da posição da vírgula. Esta dubiedade tem sido causa de debates entre Católicos e Protestantes sobre a existência ou não de um estágio intermediário entre a vida física e o Paraíso, chamado de Purgatório. Aparentemente, a aceitação da versão sem pausa após hoje, como consta no subtítulo, exime o chamado Bom Ladrão de uma passagem pelo Purgatório, e tem sido invocada pelos Protestantes para negarem sua existência.

Terceira palavra

“Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe”
(João 19, 26-27).
Jesus, do alto da cruz, contempla os poucos amigos que o seguiram até o Calvário e, com aquelas palavras, confia seu discípulo, cujo nome não é citado, mas se crê que seja João, aos cuidados de sua mãe Maria, e ela a ele. A Igreja Católica costuma tomar esta incumbência simbolicamente, como Maria sendo entregue a toda a Igreja nascente, como imagem de sua Maternidade Universal e como uma prova de que ela não tinha outros filhos que pudessem cuidar dela. Se existissem, tal afiliação seria considerada insultuosa aos negligenciados irmãos de Jesus, no contexto da cultura judaica do Século I.

Quarta palavra

“Eli, Eli, lama sabachthani?
Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
(Mateus 27, 46; Marcos 15, 34).
Esta frase é uma que se destaca no conjunto, por ter sido a única registrada tanto por Marcos como por Mateus, e por ter sido transmitida a nós em uma outra linguagem, o aramaico. Expressa o sentimento de total abandono experimentado por Jesus em seu sacrifício e a necessidade de enfrentar a agonia sem qualquer valimento, nem mesmo o divino, a fim de cumprir seu desígnio e realizar sua obra de salvação.

Quinta palavra

“Tenho sede”
(João 19, 28).
Aqui fica patente a natureza humana de Jesus. Não se tratava de uma reclamacão ou de um pedido, mas de uma afirmação clara de que Ele era de carne e osso, tinha fome e sede como todos os humanos. E é por isso que Ele se compadece de nós, pois Ele conhece todas as nossas dores (Hebreus 4, 15).

Sexta palavra

“Está consumado”
(João 19, 30).
Jesus declara que tudo o que devia ser feito foi cumprido. Esta palavra é interpretada como um sinal de que a obra de salvação se tornará eficaz por intermédio de seu sacrifício em prol de todos os homens.

Sétima palavra

“Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”
(Lucas 23, 46).
Terminada sua agonia, Jesus se abandona aos cuidados de seu Pai e, assim fazendo, expira.

Fonte:
 

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