A segunda-feira dia 11 de fevereiro, entrou na história pelo anúncio da renúncia de Bento XVI. As palavras do sucessor de Pedro ressoaram mundo afora:
“Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras mas, também e igualmente, sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor, quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo em mim de tal modo que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de bispo de Roma, sucessor de São Pedro”.
O "Papa emérito" vai continuar a viver no Vaticano. Bento XVI diz que passará a viver em reclusão.
Após a renúncia de Bento XVI, o cardeal camerlengo, o
italiano Tarcisio Bertone, tornou-se o responsável por gerenciar a
Igreja até que o novo pontífice seja eleito. Bertone assumiu o posto
antes de lacrar o apartamento antes habitado por Joseph Ratzinger no
Vaticano.
Todos os mais altos cargos do governo da Igreja, isto é,
a Cúria Romana, devem se demitir de suas funções quando o papa morre,
segundo a Constituição Apostólica promulgada em 1996 por João Paulo II.
A regra também vale em caso de demissão. Somente o
cardeal camerlengo continua a postos para administrar o que acontece na
Igreja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário