Pastoral da Catequese: Encontro da Misericórdia

Encontro da Misericórdia

Para os abençoados em Cristo que não puderam se fazer presente neste grande encontro, que contou com a participação do pregador Laércio Oliveira da TV século 21 e aconteceu no auditório do colégio Nice Públio em Brumado neste final de semana, aqui vai um pouco do que aconteceu por lá. Acompanhemos!

Durante todo o encontro foi discutido um único tema: a misericórdia.

A história da irmã Faustina e do Beato João Paulo II foram muito bem explanados, visto que, a festa da misericórdia foi criada por João Paulo II. Segundo consta, foram eles quem mostraram maior compreenção e quem fizeram a maior divulgação a respeito do tema.

Santa Faustina - sua história:

Desde a infância distinguiu-se pela piedade, pelo amor à oração, pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade à miséria humana. Em seu DIÁRIO, escreve ela a respeito das vivências da sua infância: “... eu senti a graça à vida religiosa desde os sete anos. Aos sete anos de vida ouvi pela primeira vez a voz de Deus em minha alma, ou seja, o convite à vida religiosa, mas nem sempre fui obediente à voz da graça. Não me encontrei com ninguém que me pudesse esclarecer essas coisas”.

Em Varsóvia (Polônia), procurou um lugar para si em diversas comunidades religiosas, mas em todas foi recusada. Foi somente no dia 1 de agosto de 1925 que se apresentou à Congregação
das Irmãs da Divina Misericórdia, na Rua Zytnia, e ali foi aceita.

Ela descreveu em seu DIÁRIO os sentimentos que a acompanhavam após ter ingressado na vida religiosa: “Sentia-me imensamente feliz, parecia que havia entrado na vida do paraíso. O meu coração só era capaz de uma contínua oração de ação de graças” (Diário, 17).

Após o primeiro ano do noviciado vieram as experiências místicas extremamente dolorosas – da chamada noite escura, e depois os sofrimentos espirituais e morais relacionados com o cumprimento da missão que havia recebido de Jesus Cristo.

Irmã Faustina ofereceu a sua vida a Deus em sacrifício pelos pecadores, a fim de salvar as suas almas, e por essa razão foi submetida a numerosos sofrimentos. Nos últimos anos de vida intensificaram-se as enfermidades do organismo: desenvolveu-se a tuberculose, que atacou os pulmões e o trato alimentar. Por essa razão, por duas vezes, durante alguns meses, permaneceu em tratamento no hospital.

Completamente esgotada fisicamente, mas em plena maturidade espiritual e misticamente unida a Deus, faleceu no dia 5 de outubro de 1938 com fama de santidade, tendo apenas 33 anos de idade, dos quais 13 anos de vida religiosa (Notas do Diário de santa Irmã Faustina).

Aos dezesseis anos de idade, deixou a casa paterna para ir trabalhar como empregada doméstica em Aleksandrów, perto de Lodz, a fim de angariar meios para a subsistência própria e ajudar os pais. Nesse tempo o desejo de ingressar na vida religiosa aos poucos ia amadurecendo nela. Visto que seus pais não concordavam com tal decisão, Heleninha procurou sufocar em si o chamado divino.

Obs: O Beato Beato João Paulo II foi um grande admirador da história desta santa e assim como ela dedicou a vida em prol da misericórdia. Deu-nos grandes exemplos de vida e nunca se exaltou, pelo contrário, além dos tantos exemplos de humildade que ele nos deu podemos citar que era ele quem pediu perdão a todo mundo e além disto, era ele quem chegava na casa dos outros e beijava o chão...

Reflexão: Primeiro dia de encontro:

Irmãos é importante que saibamos qual o nosso verdadeiro papel, qual a nossa verdadeira missão aqui na terra. Não é por um acaso que nós estamos aqui participando deste momento de reflexão. O Senhor está nos chamando, ele precisa de nós para trabalhar no Seu reino. Ele não precisa de mais ninguém, só de nós.

O senhor não precisou de muita gente para realizar suas grandes maravilhas Ele só precisou de uma Faustina, de um João Paulo II, de um Abraão, de um Moisés para fazer a história é um personagem de cada. O próprio Senhor vai dizer que só há um Mestre (Jesus) por isto, não tenhais medo de seguir adiante. Mas também não fique ai parado esperando, testando a paciência do Senhor.

Oremos ao senhor, peçamos a Ele força, ele está dizendo neste momento: “não tenhais medo”. Oremos esta música:

Me contaram que o senhor ia passar
E que havia uma chance de eu poder enxergar
Me disseram que tinhas poder
Pra ressuscitar e fazer o paralítico andar
Renasceu dentro de mim a fé
Que há muito eu já não tinha
Eu senti meu coração arder
E eu gritei para o senhor me responder:

Jesus, filho de Davi, me cura
És o santo de israel
Diante de ti a tempestade se cala
Meu Deus honra a minha fé

Eu sei o que o senhor tem pra mim
Tuas promessas não vão deixar de se cumprir
Eu sei, teu espírito santo está agindo em mim
Jesus...
Jesus, filho de davi, me cura
És o santo de israel
Diante de ti a tempestade se cala
Honra a minha fé
Jesus, filho de davi, me cura
És o santo de israel
Diante de ti a tempestade se cala
Meu deus honra a minha fé
Senhor, honra a minha fé
Filho de Davi, Jesus.

Quem sente neste momento a presença de Deus ao seu lado, não fique ai parado. Não prive as demais pessoas desta sensação. Saiamos da inércia e vamos fazer alguma coisa pelo reino de Deus.

Não fiquemos esperando que as coisas caiam do céu. Não fiquemos esperando encontrar a felicidade na pessoa amada, em algum emprego ou em qualquer outro lugar. O nosso consolo tem que ser Jesus. Peguemos o exemplo de Santa Faustina. Entreguemo-nos ao amor divino e tudo estará resolvido em nossas vidas.

Irmãos, temos que parar de ficar murmurando pelos cantos por que as coisas não acontecem do jeito que desejamos. Quem é que manda na sua vida, é você ou é Deus? Se você acha que pode ir contra os desígnos do Pai então você nunca vai conseguir a verdadeira felicidade.

Outra observação: quando nos decidimos em seguir ao Pai, façamos de tudo para não cairmos em tentação. Ou se cairmos, façamos de tudo para não andar para traz. Você já imaginou se Santa Faustina, no final da sua vida, quando já estava lá, abandonada, esquecida pelas irmãs da instituição que ela própria ajudou a erguer, resolvesse que não queria mais continuar ali sozinha e resolvesse sair e não mais se dedicar a Cristo?

De que adiantaria toda a vida de dedicação?

Irmãos, independente do que acontecer em nossas vida, tenhamos força e não abandonemos o Cristo! Fazendo isto, temos a certeza de que nunca iremos nos decepcionar. Jesus não nos quer decepcionados. Quem já viu alguém que tenha se decepcionado com Jesus? caso aconteça alguém falar isto é por que nunco conheçeu verdadeiramente. Agora, se você depositar a sua confiança em qualquer outro ser ai sim você irá sofrer . já dizia a palavra de Deus: “maldito o homem que confia no homem”.

Sua confiança tem que ser no Pai: “Jesus, eu confio em vós!”.

A maioria das pessoas não confia em Jesus por conta dos outros. Por conta daquele padre que eu não gosto, por causa daquela velhinha que tem a chave da igreja e quer mandar em todo mundo inclusive no padre...

Digamos juntos:

“Perdão Senhor por muitas vezes ficar bravo contigo por causa dos Teus. Sendo que tu não tinhas culpa".

Irmãos , tomemos cuidado com o que a gente diz por aí. As palavras mal ditas muitas vezes podem se transformar em malditas na vida de algum outro irmão.

Quando a gente não sabe o que dizer a melhor coisa que se faz é silenciar-se. Sigamos o exemplo de Maria que nos momentos difíceis da vida ela simplesmente silenciava. Sempre quando tu estiveres em apuros cante à Maria: “Ó vem conosco, vem caminhar, santa Maria vem Ó vem conosco, vem caminhar, santa Maria vem”.

E mais, sigamos também o exemplo de São José que no seu silêncio ajudou que a salvação chegasse até nós.

Continuemos a orar:

Jesus, filho de Davi, me cura
És o santo de israel
Diante de ti a tempestade se cala
Meu Deus honra a minha fé

Obs: texto transcrito e adaptado.

Fotos:

O Santíssimo no sábado a noite.